Alinhamentos privados e públicos ampliarão segurança jurídica e investimentos em energias

Conclusão é de debate preparatório para fórum de líderes que ocorrerá entre 13 e 14 de abril no RJ

Brasília, 22/03/2023

Líderes do setor de energia concluíram que os alinhamentos transversais entre setor privado e políticas públicas e autoridades federais, estaduais e municipais serão essenciais para ampliar os investimentos domésticos e globais em projetos de energia no Brasil e no mundo. A percepção faz parte do debate prévio online, ocorrido nesta quarta-feira (22), para preparação ao Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, que ocorrerá nos dias 13 e 14 de abril, na cidade do Rio de Janeiro.

“É enorme oportunidade para conversar com outros setores, de forma transversal, incluindo autoridades, para a efetiva abertura de portas do setor elétrico para o Brasil e o mundo”, disse o presidente do fórum, Marcelo Moraes. Segundo Moraes, que é sócio diretor da Dominium Consultoria, uma das idealizadoras do fórum, serão necessários mais de R$ 3 trilhões de investimentos no setor de energia, nos próximos 10 anos, para acompanhar o crescimento médio de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) per capta do Brasil até 2032, com base em dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Para as convidadas do painel online “Energia no Centro do Debate Econômico”, a segurança jurídica e regulatória nas energias ampliará os investimentos globais no setor. “Todo esse trabalho depende de um corpo técnico qualificado”, disse a diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agnes Costa, se referindo à agenda regulatória antecipada da agência brasileira, com visão prévia mínima de dois anos para os planos do setor de energia.

A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), Elbia Gannoum, defende a necessidade de modernização das precificações no setor de energia, em diferentes níveis, e de racionalidade para planejar os investimentos do setor. “Infraestrutura é um negócio de longo prazo. O que há no curto prazo também importa”, explicou.

A gerente de Brasil da EDP Renováveis, Paula DalBello, avalia que apesar do momento macroeconômico brasileiro, com altas taxas de juros, há um forte movimento mundial em projetos para zerar cadeias de carbono. “Se a economia aquece e se movimenta, vamos ter novos consumidores mais a procura por energia”, disse se referindo à grande oferta de bons projetos de energia, inclusive verde, no país.

O debate foi mediado pela consultora editorial da MegaWhat, Camila Maia. Além da Dominium Consultoria, participam como promotores do Fórum Brasileiro de Energia, a empresa DGBB Estratégia e Comunicação. Entre os parceiros do evento, que ocorrerá em abril no Rio de Janeiro, estão BTG Pactual, Light, Norte Energia, Vale, Eneva, Tradener, Delta, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE).

Acesse a íntegra do debate aqui: https://bit.ly/3n0r9XJ

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