Colaboradores e líderes da Dominium analisam casos de compliance

Especialistas em governança e combate à corrupção debateram números internacionais e estudos do Brasil

Brasília, 08/12/2022

Os colaboradores e líderes da Dominium consultoria, empresa especializada em relações governamentais e institucionais e de public affairs, participaram de debate com especialistas em governança e combate à corrupção. A troca de informações e bate-papos fazem parte das atividades da Semana da Integridade da empresa. O objetivo é avaliar os efeitos negativos de procedimentos e condutas antiéticas e os desdobramentos financeiros e de reputação para as empresas e instituições públicas e privadas que desrespeitam critérios de compliance.

“A corrupção começa em pequenos atos do dia a dia, nas mentiras contadas nos relacionamentos, como traições, e nas pequenas vantagens financeiras, como emissão de notas fiscais frias, de alimentação, com valores irreais ou superavitários”, disse o mestre em Administração de Empresas (PUC-MG), Eder Carvalho Magalhães. Segundo Magalhães, autor do livro Corrupção SQN e conselheiro certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), apesar dos desafios culturais para a superação da corrupção em todos os níveis, há uma melhoria do ambiente corporativo focado nas práticas de compliance e na sustentabilidade ética dos negócios e instituições no Brasil. “Os desafios continuam nessa seara complexa, mas já existe um movimento forte nesse sentido, inclusive com a percepção das novas gerações, sobre as vantagens das práticas éticas e de conformidade”, explicou o contator e especialista em finanças.

Levantamento feito pela Transparência Internacional aponta que o Brasil está abaixo da média global no ranking da corrupção, dos países da América Latina e Caribe e dos países que fazem parte do G20, fórum que reúne os países mais industrializados e emergentes do planeta. Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia lideram as nações mais eficientes no combate à corrupção. Noruega, Singapura e Suécia também estão entre as nações com práticas de compliance mais desenvolvidas.

Para a Diretora Administrativa e Financeira da Dominium, Gisele Teles, as práticas de conformidade, independentemente do nível de corrupção das nações, são um caminho sem volta. “O custo por não ter regras claras antissuborno saem muito mais caro às empresas que o contrário”, disse. Segundo Teles, reputação positiva e sustentável não são baratas mas práticas antiéticas são infinitamente mais danosas e caras para as finanças e imagem de qualquer instituição, seja pública ou privada.

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