A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva à China terá cerca de 240 empresários e resultará em mais de 20 acordos, segundo o Ministério das Relações Exteriores. A visita bilateral prevê encontros políticos com as principais autoridades chinesas no dia 28 de março, em Pequim.

No dia 29, o foco será comercial, com agendas empresariais e de investimentos em setores da construção civil, tecnologia (satélites e digitalização), finanças, cultura e educação. A visita em 30 de março será em Xangai, centro financeiro chinês.

“Diversas frentes serão abertas com a China a partir dessa viagem, sobretudo no agro e nas energias”, disse o analista sênior da Dominium, Gustavo Bernard. Segundo o especialista em relações internacionais, o encontro Brasil-China, no atual contexto internacional, tem um simbolismo relevante.

Os temas ambientais, de energia e agrícolas estarão presentes nas agendas sobre sustentabilidade. Segundo o secretário de Ásia e Pacífico, embaixador Eduardo Paes Saboia, a viagem à China será a primeira promovida por um país fora do hemisfério oriental, desde a pandemia de Covid-19.

O ministro Pedro Murilo Ortega Terra, do departamento de China, Rússia e Ásia Central, e o secretário Daniel Costa Fernandes, do departamento de Promoção Comercial em investimentos e agricultura, também participaram do briefing do MRE sobre a visita da comitiva brasileira à China.