A Dominium, consultoria especializada em relações governamentais e public affairs, analisou os rumos das relações governamentais no Brasil à revista Diálogos, editada pelo Instituto de Relações Governamentais (Irelgov). A percepção do coordenador de comunicação e analista sênior da empresa, Gustavo Bernard, é de um ano desafiador para os profissionais das relações governamentais e institucionais.

Segundo Bernard, o segmento ainda sentiu em 2022 os efeitos da pandemia e da atividade remota nas relações governamentais. “A reconstrução de um modelo híbrido, com o fator governo de transição, novo xadrez político, e maior presença física no fortalecimento dos relacionamentos e estratégias serão os grandes desafios de 2023”, disse.

A nova configuração política da Esplanada (37 ministérios) ainda depende de arranjos nas pastas técnicas e secretarias e a nova estrutura legislativa só começa a operar a partir de fevereiro, apesar das convocações de emergência. “Com os graves e preocupantes atos que destruíram estruturas e patrimônios dos Três Poderes, esse arranjo político e institucional fica ainda mais complexo, exigindo novas estratégias e bastante presença em Brasília para a melhor execução das atividades de relgov”, afirmou.

A Câmara dos Deputados terá em sua maioria, na nova composição, deputados do chamado Centrão ou filiados a partidos de centro-direita. No Senado, o MDB perdeu espaço pela primeira vez desde 1986, como maior bancada. Os maiores destaques ficaram por conta do PL, União Brasil e PT.

Acesse a íntegra das análises na revista Diálogos: https://bit.ly/3X9kZlp