Dominium analisa à Exame tamanho da base aliada do governo e efeitos no Legislativo

Força do grupo de apoiadores de Lula dependerá de negociações e indicações a cargos para segundo escalão

Brasília, 09/02/2023

A Revista Exame – especializada em economia, negócios e política – consultou a Dominium Consultoria sobre as indefinições políticas quanto aos rumos da base aliada do governo no Congresso Nacional. Em conversa com a jornalista Alessandra Azevedo, o diretor da empresa especializada em relações governamentais e public affairs, Leandro Gabiati, antecipou que a boa vontade do Legislativo não deve valer para todos os assuntos.

“Ainda sem base aliada definida, o governo terá que se desdobrar em cada votação”, disse Gabiati. Para o doutor em ciência política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá que se esforçar pessoalmente para aprovar as propostas. “Ele é o fiador político do governo”, disse Gabiati. “O tamanho da base dependerá dos sinais dados nos próximos meses, com destaque para as indicações a cargos de segundo escalão nos ministérios”, explicou.

Após as vitórias dos candidatos do presidente Lula ao Senado e à Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), o diretor da Dominium alertou para o papel da oposição, sobretudo no Senado Federal, em relação aos debates legislativos. De acordo com Gabiati, o líder da oposição Rogério Marinho (PL-RN) passa a ser uma referência na Casa, mesmo após derrota pela presidência do Senado. “Marinho foi ministro do Bolsonaro, mas não pode ser identificado como ultraconservador”, afirmou. Marinho é senador de primeiro mandato e foi deputado federal três vezes por partidos como PSB e PSDB.

A íntegra da análise da Dominium Consultoria à Exame pode ser acessada aqui: https://bit.ly/3JYs44t

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