Dominium analisa ao Valor efeitos políticos das privatizações no setor de energia

Governo federal mantém diálogo e pragmatismo com governadores

Agência Dominium | Brasília, 14/04/2023

A privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), sem interferências diretas do governo federal, revela o pragmatismo nas operações do setor de energia e as tendências de manutenção do diálogo governamental com os demais entes federados, como os governadores. A análise é do Diretor da Dominium Consultoria, Leandro Gabiati. “A dinâmica do governo atual é manter diálogo aberto com governadores. Críticas diretas podem prejudicar a relação federativa, repetindo erros do governo anterior”, disse Gabiati ao jornalista Robson Rodrigues.

Segundo o doutor em ciência política, os discursos políticos e públicos contrários à privatização da Eletrobrás, por exemplo, deixam inseguros investidores de subsidiárias da empresa e agentes do mercado atuantes no segmento de energia. Já a desestatização da elétrica paranaense, sem ruídos, amplia, na avaliação dos analistas, a segurança jurídica para avançar com a modernização do setor elétrico.

De acordo com a reportagem do Valor Econômico, o plano do governo do Paraná é transformar a Copel em uma empresa de capital pulverizado. Ou seja, mais eficiente para a geração e ampliação de investimentos.

A operação da Copel, que deve se concluir em outubro desse ano, pode ampliar por mais 30 anos a exploração dos ativos da empresa – cerca de 4,17 gigawatts (GW) de potência (62% da capacidade de geração da companhia).

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