As movimentações políticas no Congresso, com parlamentares da oposição ao governo migrando para outras legendas, são mais de natureza tática que ideológica. A avaliação é do diretor da Dominium Consultoria, Leandro Gabiati. Em entrevista à Gazeta do Povo, o doutor em ciência política avaliou os casos de políticos que mudaram de partido, como o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e os senadores Flávio Arns (PSB-PR) e Jorge Kajuru (PSB-GO) e Zequinha Marinho (PODE-PR).

Segundo Leandro Gabiati, Zequinha reagiu à perda de poder no diretório estadual do PL, do qual era presidente regional. “A mudança, portanto, não é de natureza ideológica, mas de tática eleitoral. O senador encontra afinidade com membros de centro-direita no Podemos e não traz ganho automático de votos para o governo”, disse.

Para Gabiati, o voto favorável de Zequinha à MP da Esplanada foi gesto de independência e reais tendências podem surgir em votações da reforma tributária e do arcabouço fiscal, que terão mais apoio da oposição.

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