Dominium visita centro de operações do ONS
Monitoramento visou a analisar mais de perto números da geração e consumo de energia no Brasil
Brasília, 02/12/2021
Os diretores e analistas da Dominium, consultoria de relações institucionais e governamentais e public affairs, visitaram nesta quinta (2) o centro de operações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O monitoramento mais próximo sobre os trabalhos de coordenação e controle do ONS em relação às operações de instalação e geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Integrado Nacional (SIN) visou a compreender detalhes e números do setor de energia durante a pandemia e o período de escassez hídrica.
“Notamos, ao observar os gráficos, que o perfil de geração de energia e de consumo do brasileiro, seja da indústria ou do comércio e serviços, tem se modificado nos últimos meses, sobretudo durante o período de escassez hídrica e de prolongamento da pandemia”, disse o diretor Leandro Gabiati. Dados do ONS apontam que a energia eólica representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% até 2025. O Brasil lidera a geração de energia limpa entre os países que fazem parte do BRICS, grupo de países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A sala de operações, com 7 técnicos por turno, monitora em tempo real e em 24 horas por dia, os níveis de geração e consumo de energia de todas as regiões do Brasil e as respectivas fontes mais utilizadas em cada localidade. “É interessante perceber no painel de monitoramento a complexidade dos parâmetros a serem observados e a importância do ONS para a manutenção da segurança de todo o sistema”, afirmou o analista da Dominium Rodrigo Porto. Até o final de 2021, a expectativa é que a carga alcance o valor de 69.475 MW médios – aumento de 3,9% em relação ao observado em 2020, e um desvio negativo de 465 MW médios em relação à previsão da 2ª revisão quadrimestral de 2021. A carga nacional de energia deve crescer em média 3,4% ao ano entre 2022 e 2026, segundo dados do ONS, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Em 2022, a projeção é de aumento de 2,7% na carga, considerando um crescimento de 1,3% no PIB.