A inelegibilidade do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi confirmada nesta sexta-feira (30) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram 5 votos favoráveis e 2 contrários ao veto de Bolsonaro nas disputas municipais de 2024 e 2028, e na eleição nacional de 2026. A ação sobre a inelegibilidade é iniciativa do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Segundo o diretor da Dominium Consultoria, Leandro Gabiati, independentemente do resultado da Justiça Eleitoral, Bolsonaro continuará a ser uma figura política relevante. “Quem for apoiado pelo ex-presidente tem grandes chances de levar de 15% a 20% dos votos totais do pleito”, afirmou Gabiati.

O vice-presidente, Walter Braga Netto, foi poupado na relatoria do Corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, e por todos os ministros da Corte, por não ter sido comprovada sua responsabilidade pela conduta ou uso indevido dos seus meios de comunicação.

Benedito Gonçalves foi favorável à inelegibilidade de Bolsonaro. Também se posicionaram a favor os ministros, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE) e, por último, Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal. Se declaram contra, Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, e Raul Araújo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda em 2010.